E Nossa Senhora não sorriu…Ruanda!

Em um final de primavera, no de 1981,  um pouco depois do meio-dia, houve um acontecimento que mudaria a história de uns adolescentes, de um país africano, do mundo.

Estamos falando de Ruanda, mais propriamente de Kibeho. Uma localidade cheia de poesia e de uma simplicidade encantadora. O que houve propriamente nesse dia? Uma jovem de nome Alphonsine Mumureke, de 17 anos, viu a própria Mãe de Deus. Nessa aparição Nossa Senhora dizia em dialeto local: “Ndi Nyina Wa Jambo” — “Sou a Mãe do Verbo”. E explicava àquela jovem que havia ouvido suas orações e por isso, lá estava. Pedia “a Mãe do Verbo”, que as amigas de Alphonsine também rezassem…

O fato causou curiosidade de alguns, desconfianças de outros, mas a vidente permaneceu sempre fiel. Qual a mensagem que Maria, a Mãe de Deus, trazia aos homens?

Pois, a própria Virgem Maria explicara aos videntes que aquela aparição não era restrita a Kibeho. A mensagem vinda do Céu abrangia toda a humanidade. Mas que mensagem é essa?

De acordo com as videntes, a Virgem Maria tinha um semblante triste e contrariado, em uma palavra: “encolerizada”.

Alphonsine Mumureke viu Nossa Senhora que chorava muito. Durante esta visão as testemunhas notaram que as videntes tremiam, batendo os dentes e caindo por terra como mortas. Elas durante este êxtase viram “um rio de sangue, pessoas que se matavam umas às outras, cadáveres abandonados sem alguém que os enterrasse, uma árvore toda em fogo, um abismo escancarado, um monstro, cabeças decapitadas”.

Dos lábios da Virgem escutaram expressões como: “Os pecados são mais numerosos que as gotas do mar. O mundo corre em direção à ruína. O mundo está cada vez pior”.

A história confirmou: o grande genocídio (7 de abril e 4 de julho de 1994 ), o maior da era moderna num país africano, mais de 800.000 mortes, a maioria católicos… Quem foram os mentores desse culto à morte? Haveria uma conspiração, uma seita atrás de tudo isso?

Nossos pensamentos se reportam às mensagens da Virgem de Fátima: o Prêmio e o Castigo. Porém, sem esquecermos de que: “Por fim, o Meu Imaculado Coração triunfará.”